Olá a todos,
Sou pai de primeira viagem há 9 meses e escrevo este post com muita satisfação e vontade, apesar da demora em iniciá-lo.
Para muitos que viveram a evolução do namoro para noivado, e depois para o casamento sabe que cada fase é muito boa e passa rápido, porém sempre chega aquele momento de “quero mais”. Bem, isso se traduziu em nosso caso no desejo de ter nosso/a filhinho/a, depois de 5 anos de casados.
Passados os sustos iniciais da gravidez, o sentimento de pai para mim até o nascimento da Isadora sempre foi muito diferente do que minha esposa sentia. Ela cuidava do nosso feijãozinho de uma forma toda especial. Já em mim esse sentimento se confundia com o desejo de ter todos os gadgets legais que minha filha poderia ter, como carrinho, berço, brinquedos, termômetro, babá eletrônica, telefoninho, cd de rock p/ bebês e tudo mais... Enfim, a gente até brigava por causa disso. Ela já era mãe, e para mim que acompanhava tudo ”do lado de fora”, essa era a única coisa a fazer, além de controlar a fatura dos cartões dela.
Mas felizmente isto durou até o dia 08/06/10, onde deixei de ser o “primeiro espectador” para me tornar pai de verdade – e esse foi o grande momento!
Assim como a lua de mel está para o casamento, assistir ao nascimento esteve para a minha paternidade.
Naquele momento em que trocamos os primeiros olhares e ví que minha pipoquinha agora tinha carninha, ossinho e um lindo parzinho de jabuticabas nos olhos, comecei a me dar conta da felicidade que seria me tornar pai.
O que eu nunca entendia que as pessoas falavam sobre as mudanças e que a vida nunca mais seria a mesma eu descobri que na verdade não são as coisas que mudam, mas sim a gente que muda.
Minhas poucas vaidades e prioridades já não tinham a mesma importância. O tempo de trabalho extra e outras diversões agora eu deixo de lado para curtir a Isadora – por decisão própria e ás vezes da patroa. Aliás a falta de tempo é algo que me incomoda, mas ainda assim não troco esses momentos por nada.
Desfrutar da vida familiar se tornou minha atividade favorita. Além de conversar e rir muito com minha esposa, ajudo minha filhinha a praticar seus esportes prediletos, como escalada no papai, cavalgada no cangote, cabrobró (ou roncos) na barriguinha, morder a guitarra do papai e corrida de engatinhar. Temos planos de começar a caminhada na corda bamba em breve.
Uma das coisas mais legais é que agora sempre tem uma novidade quando eu chego em casa – geralmente dos novos truques, habilidades e travessuras da Isadora ou do quê ela fez junto com minha esposa.
Enfim, tenho descoberto que ser pai é muito mais do que um título. É um sentimento bom que me acompanha durante todo o dia, uma vocação de quem quer se dar ao máximo para uma outra pessoinha, ainda que tenha que dar umas palmadinhas para disciplinar e ensinar a ser alguém melhor que ele na vida.
Para isso, minha receita é muito amor, carinho, cheirinho, farra e folia.
Um grande abraço e se ainda não, que você também tenha este prazer na vida.
Leandro Almeida.
Que bacana ler esse relato tão apaixonado de um papai...
E é bem isso mesmo paizão!
Nós mães, nos descobrimos mães assim que lemos o POSITIVO... Já vcs se descobrem ao ver aquele ser minúsculo precisando de vcs!
E que bom seria se todos os pais se descobrisse de verdade né?
Aqui, graças a Deus, papai é 1000! E Deus, generoso como sempre, nos presenteará com mais um bebezinho...
Parabéns pelo paizão que é tá?
Abraço nos 3!!!